terça-feira, 25 de maio de 2021

Um investimento pra lá de rentável e inesperado

 No final de junho de 2017 assinei um seguro de vida resgatável do Bradesco. 

O produto chamava-se “Multiplano Geração 2”.

O produto era assim desenhado :

- Aporte único

- De cara uma taxa de carregamento elevadíssima de 12%

- REAJUSTE POR IGPM

Este último item chamou muito minha atenção. Por essa razão, pensando em resguardar minha família e ao mesmo tempo pensando num plano de segurança de longo prazo, resolvi aportar um bom valor neste seguro.

Este plano, durou poucos meses em disponibilidade, e o banco, parecendo se dar conta do índice utilizado, instituiu a geração 3 cujo indexador era agora o IPCA

Nos últimos 12 meses, o índice acordado em meu plano, o e IGPM, disparou acumulando 32% neste período.

O ano de 2017 foi atípico para o IGPM, porém o mesmo disparou nos anos seguintes (lembrando que entrei em junho)

O acumulado de 2018 foi de 7,55%

O acumulado de  2019 foi de 7,31%

O acumulado de 2020 foi de 23,13%

O acumulado de 2021 até abril foi de 9,90%

Assim, quando pego o montante aplicado, tiro a fatia gigante de 12% do carregamento, eu ainda tenho lucro relevante de 0,83% ao mês de média. Assim, os R$ 250.000,00 colocados, viraram da noite para o dia R$ 220.000,00 (pelo carregamento), mas hoje já são R$ 346.270,00.

Não conto esse valor na atualização do mês, por ser um dinheiro que virtualmente eu não vá resgatar.

Este foi um movimento feliz que fiz, visando primariamente resguardar a família, mas que hoje se mostrou como um bom investimento. Infelizmente, creio que não existem mais produtos como este em comercialização pelos bancos. Mas fica o registro!


6 comentários:

  1. Bem legal, família com um pé a mais na segurança caso aconteça fatalidades.

    Belo "investimento" rsrs

    abçs

    ResponderExcluir
  2. Parabéns, Guardião!

    Como a gente já cansou de ler e ouvir, diversificação é tudo.rs

    Abraço!

    ResponderExcluir
  3. Sinceramente, eu não acredito em seguros de vida. Sempre tenho a impressão de que a seguradora vai dar um jeito de sair pela tangente e alegar que a causa mortis não estava coberta pelo seguro, ou então quando a morte for por doença vão inventar que "ah, mas a doença já existia antes do contrato, então houve um ato de má fé e a família não tem direito a nada"

    Mas, boa sorte para você. Tomara que nunca te enrolem.

    ResponderExcluir